O festival baixo centro começa HOJE (05/4) e vai até dia 14 de abril (domingo da outra semana), com litros e litros de divertimento e opções culturais, e melhor ainda, gratuitas! A rota das atrações passa por Barra Funda,Luz, Campos Elíseos, Vila Buarque e Santa Cecília.

Criado em 2012, o festival tem como maior trunfo o caráter democrático. Os organizadores são grupos de coletivos culturais, gente como a gente, que por meio de crowdfunding e generosidade de muitos, realizam este festival que permite a apresentação de diversos grupos artísticos, independente de serem associados aos coletivos.

Nós fizemos uma seleção do que achamos que vale a pena – as opções são tantas que já aviso, corremos o risco de ser injustos e deixar passar coisa boa. Mas sabecomé, né? Na vida há de se fazer escolhas, por mais difícil que seja.

Contudo, o melhor jeito de aproveitar o Festival é pôr aquele tênis confortável e ir pra rua perambular, descobrir o que vai rolar, assim, de cuca fresca, sem lenço, nem documento.

A regra é chegar e se divertir, ocupar as ruas com muitos sorrisos, som e amor!

A listinha Posfácio do que achamos que vale a pena:

Dança

Ok, a gente confessa: sempre puxamos a sardinha pra literatura, mas a proposta de “A Pilar, Como se Dissesse Água” reúne dança, teatro, literatura, romance… não falta nada, né? A apresentação acontece amanhã, às 19h, na Praça Roosevelt.

E quem resiste a um flash mob Bollywoodiano?? Pegue seus Saris e vá requebrar os punhos!

Literatura

Nos dias 8, 9 e 10, três autores vão falar sobre a pauliceia na literatura contemporânea, da linguagem aos personagens. 

Na vida não pode faltar poesia. A proposta é estimular o contato com a poesia através de uma troca: uma poesia lida vale um livro de poesia usado. Pegue um livro, leia uma poesia com o seu poderoso gogó e leve o livro para casa.

A ação dura até os livros acabarem. Serão de 20 a 30 livros por dia.

Teatro

Entre a Av. São João com a Rua Apa, o coletivo Cartão de Memória fará um estudo cênico sobre a relação entre memória e objetos/lugares. As duas esquinas não foram escolhidas à toa, grande parte da encenação toma conta de duas lojas de móveis antigos.

O circo nunca foi tão itinerante como no Circo do Asfalto. Malabares, truques e técnicas de circo passam por todo canto da cidade. Uma boa para quem quiser caminhar e ser surpreendido.

Documentário

Sob o véu do Islã é a dica da vez. Documentário inédito conta a história de dezessete jovens brasileiras que se converteram ao islamismo.