Era meia-noite e um minuto na Rua Rodésia e caiu um toró. Na Mercearia São Pedro, o antro dos escritores paulistanos e radicados na capital paulista. Era meia-noite e um e ninguém conseguiu uma só mesa para sentar-se após uma quinta-feira de trabalho. A única recompensa era lembrar, no alto do consumo etílico, que a sexta-feira era, além de sexta, um feriado na cidade. Aniversário da cidade.
O Posfácio surgiu naquela meia-noite e um com uma compilação das melhores leituras feitas por diversos escritores, jornalistas e convidados. Fora do mundo virtual, todos ficaram acuados debaixo de árvores, mas permaneceram para dar boas-vindas ao site que ninguém sabia bem do que se tratava. Era filho bastardo, era híbrido, quimera, mutante. Era aposta e ainda é.
Nesses 365 dias, entre o lançamento do Posfácio e seu primeiro aniversário, a equipe mudou, diminuiu, aumentou. Semanas inteiras sobre literatura, outras apenas sobre cinema, uns e outros dias sobre música, entrevistas esporádicas, mas sempre com uma dedicação ímpar. Foi parar em jornal e crônica. Chegou a ser citado em palestra. Transformou a cidade de Paraty na sua segunda casa. E nesses 365 dias choveu: críticas edificantes e degradantes, poucas desestimulantes e também – por que não? – elogios.
Nesse 25 de Janeiro de 2014, não é para o Posfácio que eu dou parabéns, mas a quem faz parte do seu sistema nervoso; aqueles que são seus órgãos internos. Para a equipe que é o coração de tanta dedicação, o cérebro para a criatividade, os pulmões para o fôlego, o estômago para as críticas. Sem esquecer dos amigos entusiastas, conselheiros ou baderneiros e os colaboradores com ideias frescas.
1 ano de Posfácio não é para desejar mais anos de Posfácio, tampouco mais ou menos sucesso.
1 ano de Posfácio é história. Se parar vai ter feito diferença. Se continuar, a diferença será ainda maior.
E se no primeiro dia do site compartilhamos as listas de melhores leituras, no aniversário de 1 ano compartilhamos o que consideramos ser nossos melhores artigos aos nossos melhores amigos. Vocês.
Boa retrospectiva.
Felippe Cordeiro
Entrevista com John Jeremiah Sullivan
Taize Odelli
Lucas_Deschain
Resenha de História do cerco de Lisboa
A mentira ou como meu priminho me fez entender o que é verossimilhança
Tuca
Entrevista com Bernardo Carvalho
Gigio
Simone
Isadora Sinay
Tay
Flip 2013 – O poeta protesta com festa
Ingrid Coelho
Maria Shirts
Bruno Mattos
A conferência de Sérgio Sant’Anna em Porto Alegre
Correspondências sobre Sérgio Sant’Anna
Camila Kehl
Gabriel Tonelo
Guilherme Magalhães
Marvel Comics: A história secreta
Luciana Thomé
Um livro que puxa outro livro que puxa outro livro
O caminho das pedras ou as pedras no caminho
Maira Giosa
Márwio Câmara
Daniel F.
Ascensão e Queda do Rei Mas Não do Reino
As quatro vidas do cachorro louco
Vinícius Volcof
Os livros e o filme: “Flores Raras”
Camille Claudel, um mistério em plena luz
André Araújo
A órbita da obra de Michel Laub
Marina Araújo
PEN – Eduardo Galeano e as histórias silenciosas
PEN – As vozes da literatura internacional
Carol Tavares
o posfácio veio pra ficar, e o que é bom e útil, jamais deve acabar,ou ” parar “.
quero parabenizar a todos os “orgãos”, que fazem parte desse corpo, que nos mostra todo tipo de arte , de uma forma diferente criativa e bem clara. faltava algo assim, pra que possamos nos interar de assuntos diversos,, que nos eram postos de uma forma bem superficial, e as vezes nem isso.
em especial um grande beijo e parabens, ao VINICIUS VOLCOF, ( meu filho ), por fazer parte dessa grande equipe.
Oi João, me sinto honrado de poder trabalhar com talentos tão incríveis e diferentes. Não ficamos mais do mesmo.
Arrasou!
Descobri o Posfacio há pouco tempo (garimpo blogs de literatura), mas desde então visito-lhes diariamente. Parabéns a todos, não apenas pelo tempo de existência, mas, também, pela qualidade e quantidade (por que não) do que aqui se lê.
E espero que volte cada vez mais, Ana Emília. Um abraço!
Parabéns por esse primeiro ano! Para mim, o Posfácio serviu como substituto de outro canal dedicado à literatura, mas que deixou de existir. E assim, não fiquei orfão por muito tempo!
Boa sorte aos colaboradores!
Oi Luciano, uma pena que muitos canais simplesmente fechem. É um trabalho árduo, mas temos que fazer e enquanto houver prazer o faremos com todos… prazer. 😉