DW Ribatski ou DW RBTZK, também é conhecido como Darlan Willian Ribatski. Nasceu em Curitiba no ano de 1982 e mora atualmente em São Paulo. Darlan é músico, produtor, educador, ilustrador e cartunista. Com esse currículo invejável ele intitula-se um Artista Plástico, afinal, como ele mesmo diz: “meu maior interesse na vida é arte, seguido viagens, garotas e a vontade de colaborar com o mundo de alguma forma”. E é com esse jeito descontraído que o artista e quadrinista DW Ribatski nos cedeu uma entrevista leve, sincera e interessantíssima.

Agora DW elaborou sua lista de grandes influências e compartilhou com a gente.

1- Cortázar / Lispector:
A linguagem do universo é tão ampla e multidimensional que só é possível ousar entender alguma coisa através de equações que levam em conta o vazio, a abstração e a intuição. Tem a ver com instintos, energia, semiótica e metafísica, estes dois autores sabiam. Cada um deles era a seu modo o encontro da ordem e do caos e do masculino e do feminino em forma de palavras.

2- Joseph Campbell:
Sempre curti cientificismos, Campbell, assim como Jung consegue fazer a ponte entre a magia e a contemporaneidade e suas funções simbólicas. Alan Moore me entende! Zacharie Sitchin também!

3- Itiban Comic Shop / Guilherme Caldas:
Na Itiban comecei a conhecer o mundo. Os donos, Mitie e Chico sempre estiveram envolvidos em grandes momentos. Era lá que eu ia desenhar com amigos e foi a Mitie que me apresentou o trabalho do Mutarelli. O Caldas tem tudo a ver com eles também. É um cara cujo trabalho as vezes imito sem querer. Além de amigo, já foi chefe e é um dos maiores exemplos pra mim de “como ser legal”. Me fez prestar mais atenção no trabalho de alguns gênios como Zimbres e Jaca. Saudades do Luke Skywalker With Diamonds.

4- Kurt Cobain:
Uma das primeiras influências, junto com o Garth Ennis, a causar um impacto significativo na minha trajetória de vida em relação a arte e visão de mundo, comecei, pro bem ou pro mal, a colocar o idealismo acima de tudo e a entender que acertos nunca terão a beleza dos erros.

5- Raymond Pettibon:
O traço dele sintetiza coisas que gosto em muitos artistas. A busca por assuntos interessantes dentro de uma ideia visual de quintessência também. A despretensão e mesmo assim uma arte única. Sou fã de como a bidimensionalidade, a falta, o quase, criam um ambiente muito maior que as nossas (vãs) pretensões de definir as coisas são capazes.