Teatro e literatura são duas artes intimamente ligadas. Até pode-se pensar uma literatura sem teatro, mas não se pode pensar um teatro sem literatura: antes de tudo é preciso um texto. E a influência não só do texto dramático como da encenação desses textos sobre a literatura não pode ser de maneira alguma negada hoje em dia.

Acredito que por essa ligação tão íntima entre as duas coisas que o teatro tem seu espaço aqui no Meia, que é um blog dedicado primeiramente à literatura. E por isso também eu resolvi escrever sobre o maior festival de teatro do Brasil: o Festival de Teatro de Curitiba.

Neste ano em sua 19ª edição, o festival, iniciado em 1992, conta com duas mostras paralelas: a Mostra Principal, composta de algumas poucas peças de grupos consagrados no panorama nacional (e as vezes internacional); e o Fringe, que rouba o nome e moldes do festival de Edinburgo, em que uma quantidade enorme de apresentações variadas acontece.

O Festival desse ano começou no dia 16 e vai até o dia 28 de março. Destacam-se esse ano a presença de peças de Feliper Hirsch , de Mário Bortolloto e da companhia Ópera Seca (a companhia de Gerald Thomas, só que agora sem Gerald Thomas). Além disso há muitas peças voltadas para o público infantil e apresentações de humor.

Apesar da grande quantidade de peças, obviamente nem todas são boas. Nos próximos posts escreverei sobre o que eu assistir- sejam boas ou não, apesar de eu realmente esperar que todas sejam.

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