Tem uma hora que a gente precisa se sentar e conversar: essa é a hora.
A frase anterior – e algumas das seguintes – foram escritas ainda em Paraty, quando pensei que teria paciência de ficar escrevendo na Casa Posfácio, enquanto a Flip tresloucava lá fora. O resto foi escrito em São Paulo, Curitiba, Recife e, por fim, concluída na praia de Tamandaré – sua publicação depende do wifi de uma sorveteria. De tão adiada, o editor recomendou que a coluna fosse guardada para a semana de aniversário do site. Obedeci.
Pegue minha mão e me acompanhe.
— Veja, eu não pediria tanto assim dela — arrisquei. — Não dá para repetir o passado.
— Como assim, não dá para repetir o passado? — ele gritou, incrédulo. — É claro que dá!
Ele olhou furiosamente ao redor, como se o passado estivesse escondido à sombra de sua casa, bem ao alcance da mão.
— Vou refazer tudo como era — ele disse, assentindo de um jeito decidido. — Ela vai ver só.
(O Grande Gatsby)
Pessoas que nunca se viram ou não se veem há algumas semanas, paulistas, cariocas, curitibanos e gaúchos se encontram no Terminal do Tietê para pegar o mesmo ônibus. Entre mochilas cheias de livros, o banner do Posfácio enrolado e um chapéu engraçado, alguns abraços são dados. Hora de partir.
A viagem até Paraty é tranquila. Na lanchonete da parada pra esticar as pernas, peço o que fez sucesso no ano anterior. O espetinho de frango continua bom, mas dessa vez os que não estão de dieta pedem o tal do “Minas quente”, escolha mais sábia e saborosa. É isso aí: não dá para repetir o passado. Cada Flip é única1.
Consigo dormir e ler um pouco do Mathieu Lindon (O que amar quer dizer) que Raq me deu, mas tenho plena consciência de que não o terminarei antes da coletiva com o autor. Melhor: menos pressão. Quando a senhora ao lado começa uma digressão sobre como seria impactante visualmente um acidente do veículo em que estamos – a derrapagem para o abismo; os jornalistas, blogueiros, assessores de imprensa e leitores mortos; as centenas de livros escangalhados nas copas das árvores, nos galhos, no chão – apresento a Vanessa Barbara a ela. Literalmente: tanto empresto meu exemplar d’O louco de palestra (recomendo o ensaio homônimo e ouço boas risadas durante meia hora) quanto indico que a autora está do outro lado do corredor. Minha boa ação do dia.
Mas eu sei que ninguém quer saber disso.
Bicha, a senhora é destruidora mesmo, viu?
(Glitter – Em busca de um sonho)
Sobre Gal. Nunca me interessou nem arrepiou um pelo meu, mas todo mundo parece gostar. Eu até tentaria escutar, mas só para puxar papo com você – sim, você. Enfim: o show de abertura é de graça, vamos dar uma passada.
Vou com o propósito de ouvir apenas uma canção e depois reconhecer o território – ver onde está a casa da Intrínseca e a sala de imprensa, conferir a decoração nova da tenda dos autores, contabilizar quantas pessoas me perguntarão se eu gosto de poesia. Mas aí a moça canta uma que eu conheço (“Barato total”, que toca em Meu tio matou um cara2): fico até a próxima. A outra é boa também: fico até a próxima. E continuo assim: reconheço uma de um trailer (“Baby”), outra da expressão popular (“faz de conta que ainda é cedo” de “Um dia de domingo” – ela até imita o Tim Maia em certo momento) e vou descobrindo coisas novas que falam diretamente ao meu coração. Sei que soa brega, mas é a verdade.
E, como certa reportagem apontará, a praça está “confortavelmente lotada”: de longe parece uma massa compacta de gente, mas o fato é que há espaço suficiente para distinguir os grupos de amigos, para os pais brincarem de roda com a filha, para distinguir o Marcelino Freire ali, o Vinicius Jatobá acolá, o casal gay se abraçando, a ruiva linda com echarpe russa entrando em comunhão com as canções. “Eu não devia te dizer / mas essa lua / mas esse conhaque / botam a gente comovido como o diabo.”
Há também um bêbado chato, gritando que Paraty é mais importante do que Gal. Sei que a comparação é besta, haja vista quem inventou de fazê-la. De qualquer forma, no meu placar, Gal ganha. Gal é maravilhosa. Destruidora.
“(…) & only as you gasp your dying breath shall you understand, your life amounted to no more than one drop in a limitless ocean!”
Yet what is any ocean but a multitude of drops?
(Cloud Atlas)
Você me acompanha no passeio, mas sou apenas uma gota no mar do Posfácio, no oceano da Flip. A lição é: não confie nesse narrador; me acompanhar não é igual a sair com todo mundo da equipe. Pode não ser a experiência ideal, mas é o que tem para hoje.
Nesse ano, me parece, estamos mais dispersos: vamos menos em grupo para os mesmos eventos – com exceção das festas à noite. Não estou com Gui na mesa mais jornalística, não acompanho Raq na mesa dos russos, não vejo Pips escolhendo as bebidas para a nossa festa, tampouco mapeio o céu (não poluído das luzes típicas de grandes cidades) com Vanessa. Nesse ano também estou mais disperso. Minha desculpa é a de que estou sendo o seu guia (sim, o seu): por isso vou a menos mesas e passeio mais sozinho.
Não vou a algumas das mesas mais badaladas, por pura preguiça ou por desconhecer os nomes dos envolvidos, e dessa vez não me arrependo da decisão: muitas vezes elas ficam mais interessantes pela empolgação de quem tenta resumir seus melhores momentos em poucos minutos. Gosto disso. Ir pouco à Tenda dos Autores diminui as chances de decepção: há algo de terrível em acompanhar um papo desastroso ou desinteressante enquanto Paraty pulsa, vibrante, fora do ar condicionado.
As poucas mesas em que estou são memoráveis: José Luiz Passos conversa mui elegantemente com Eleanor Catton (uma das poucas mulheres na programação oficial), Andrew Solomon me faz chorar por horas – no auditório, na fila de autógrafos, na sua frente, no meio da festa da Intrínseca – e Fernanda Torres simplesmente diva – de longe, o papo mais divertido de todas as Flips em que estive3.
Contudo, nem todas memoráveis pelos motivos certos: uma das mesas bônus, a com Mathieu Lindon e Silviano Santiago, tem tudo para ser transgressora e emocionante, mas o que vemos é algo contido, quase uma conversa de comadre. Os convidados não estão à vontade e isso não parece ser culpa do mediador, cujas falhas se restringem a uma gafe perante a militância gay (“homossexualismo”, em vez de “homossexualidade”) e ao corte que faz numa pergunta minha: questiono Santiago a respeito da literatura brasileira contemporânea e o mediador dá abertura para que a resposta inclua os clássicos batidos de sempre. Irrito-me, mas logo passa.
— Deve conhecer Gatsby.
— Gatsby? — perguntou Daisy. — Que Gatsby?
(O Grande Gatsby)
Eu nem gosto tanto desse livro. Li-o antes pela tradução de Vanessa Barbara (na edição cujas citações transcrevo no decorrer da coluna) do que por algum interesse por Nick, Daisy e companhia. Mesmo assim, essa não é a primeira vez tampouco a última em que aparece nessa coluna.
Não sou Gatsby, mas acredito que, sim, podemos repetir o passado. Não à maneira do trágico personagem de Fitzgerald, pois não acredito em “forçação de barra”4; podemos repetir o passado de um modo mais fluido e natural. Como os pães de mel recheados de doce de leite e cobertos com chocolate: não mudam em qualidade, apenas em quantidade (Gigio traz mais a cada ano). Ou como as divisões de quartos: pelo terceiro ano consecutivo divido o meu com Dindi.
Lógico que se repetem os Hare Krishnas – dessa vez experimento ser gentil, em vez de apenas fingir pressa, e não só me reconhecem sempre, como também me cumprimentam com um sorriso e um aceno –, assim como os preços abusivos da cidade em alta temporada. Mas também se repete a doçura das moças do café do IMS – duas beldades com nome iniciado com “Mar”, com quem converso sobre outros períodos em que Paraty ferve enquanto tomo um espresso ou um chá de limão. De modo semelhante gosto de reconhecer (e papear com) os funcionários que organizam as filas para autógrafos – Tainá, Lila, Paulo Henrique: lamentei ter levado menos livros dessa vez, sempre bom rever o pessoal.
Um dos pontos altos da festa literária é, sem dúvida, poder conversar com Dindi um tempão. Nunca espero que tenhamos oportunidade (há tantas atrações e pessoas para ver), mas o Universo não deixa de conspirar em meu favor. Em 2012, foi durante um almoço com preço honesto, brevemente interrompido por um palhaço que nos deu peixinhos de origami5; no ano seguinte, conversamos particularmente (Mika foi um dos temas) enquanto alguns amigos debatiam sobre possibilidade de considerar os gaúchos como uma entidade homogênea; por fim, nessa última Flip o papo é ainda mais íntimo – ela comendo algo à parmegiana enquanto eu como as beterrabas e cenouras de sua salada.
(Sei que você está me acompanhando por Paraty, mas acho importante que os temas das conversas fiquem entre nós dois, Dindi et moi.)
Ah, e também há as festas.
O bar está em plena atividade, e lá fora rodadas flutuantes de coquetéis permeiam o jardim, até que o ar estoure em conversas, risadas, insinuações casuais, apresentações imediatamente esquecidas e encontros entusiasmados entre mulheres que nunca souberam o nome umas das outras.
As luzes ganham brilho conforme a Terra se afasta do Sol, e agora a orquestra toca uma dessas músicas estridentes de coquetel e a ópera de vozes atinge uma oitava maior. A cada minuto, a risada se torna mais fácil, mais carregada de exageros e facilmente provocada por um comentário espirituoso. Os grupos se transformam mais depressa, incham com a chegada de novos membros, dissolvem-se e surgem quase ao mesmo tempo; já há gente sozinha perambulando pelo jardim, moças confiantes que costuram sua presença aqui e ali entre os grupos consolidados e estáveis, tornam-se o centro das atenções por um alegre e meteórico instante e então, enlevadas pelo sucesso, se deixam levar pela correnteza de rostos, vozes e cores sob a luz em constante transformação.
(O Grande Gatsby)
É nessas festas que dançamos com Clarice Falcão, abraçamos Antonio Prata, dividimos o mictório com Gregório Duvivier e pintamos um raio de Ziggy Stardust na cara apenas porque achamos a roupa básica demais. Mesmo que o mundo não dê a mínima para as pessoas ali reunidas, no contexto da Flip escritores são quase estrelas.
Se não descrevo as festas da Companhia das Letras, da Intrínseca e do Posfácio é porque: (1) não sou Fitzgerald e os eventos inevitavelmente morreriam na minha descrição – não é um problema meu, poucos escritores conseguiram me convencer de que as festas em seus romances eram realmente divertidas; (2) são eventos para convidados e não tenho paciência para a cultura da ostentação – “estou na lista e você não” 6; (3.) o que acontece na Flip, fica na Flip.
Só digo que: algumas máscaras – talvez todas – caíram.
Decidi chamá-lo. A srta. Baker havia falado a seu respeito no jantar, e isso bastaria como introdução. Mas não o fiz, pois de súbito me pareceu que estava feliz sozinho — estendeu os braços em direção à água de um jeito curioso e, mesmo à distância, eu podia jurar que estava tremendo. Sem perceber, olhei na direção do mar — e não vi nada além de uma luz verde solitária, minúscula e longínqua, que decerto marcava a extremidade de um cais. Quando procurei Gatsby de novo, ele já havia desaparecido e eu estava de novo sozinho na escuridão turbulenta.
(O Grande Gatsby)
Não quero terminar a coluna com a nota melancólica de quem vê a Casa Posfácio fechada e entregue ao proprietário. Seria bonito concluí-la como uma conversa de madrugada – meia horinha antes de dormir, enquanto todos tentam pegar no sono –, mas André não está aqui, para um de tais momentos de comunhão. Escolho uma história engraçada, que envolve preocupação, gritos e pessoas escondidas em um canto escuro.
Informações importantes: (1) a numeração das casas e indicação das ruas em Paraty pode ser bem confusa; (2) o sinal de celular – tanto o 3G (para o Whatsapp) quanto a rede normal (para ligações e sms) – é bem temperamental e só funciona quando quer; (3) Bárbara é uma grande amiga minha que chegará do Rio com o namorado (Alex) em algum momento da madrugada ou da manhã do sábado. Acho que é o suficiente.
Na Flip, durmo menos a cada dia; o que conto se dá pouco depois de completar duas horas de sono. Ana me acorda e diz que meu celular tocou: Bárbara aparentemente ligou há 2 minutos e mandou mensagem perguntando como chegar à Casa Posfácio – ela me esperava na Praça Central. O “aparentemente” importa: depois de calçar um chinelo, vestir uma camiseta – não dá para desfilar por aí só de samba canção estampada com quadrinhos e onomatopeias, não é? – e sair correndo, bêbado de sono, é que percebi que entre 3h15 e 4h17 tinha se passado muito mais que meros minutos. Desespero e tensão7.
A praça está iluminada e algumas pessoas dançam ao som de reggae – não sei se invejo a disposição. Como não encontro a amiga, grito “Bárbara!” umas duas vezes e logo ouço um “Tuca!” em resposta. Quando me viro, começa a tocar Coldplay (“Nobody said it was easy”) e encontro Simone e Leandro, um casal de amigos nossos – eles resolveram passar o fim de semana na Flip e acampar ao menos no primeiro dia, sem avisar ninguém. Acompanho os moços até o QG – nosso sofá é muito mais gostoso e silencioso do que qualquer banco dessa praça – e já na porta volto a gritar o nome da amiga.
Volto à praça, procuro com mais afinco e… nada. Sigo uma das ruas laterais, que dá na praia e termina em areia, lodo e poças de água suja: se tiverem vindo de carro, talvez tenham estacionado por ali e tentado cochilar numa área mais tranquila. Ninguém nessa praia imersa em escuridão; nada além de estrelas, mais visíveis do que nunca.
É então que noto, do outro lado do mar, uma luz verde. Posso não saber sua origem – tampouco se há terra (uma ilha?) naquela direção –, mas meus olhos não me enganam: é uma luz verde. Ergo o braço direito, como se pudesse alcançá-la, e a meço entre o polegar e o indicador – um gesto parecido com o do bêbado que pede mais uma dose e com, imagino, o de Gastby, que pinça a mansão dos Buchanan e dela retira o seu amor, pouco antes de destruí-la entre os dedos.
— Se não fosse pela neblina, daria para enxergar a sua casa do outro lado da baía — disse Gatsby. — Há sempre uma luz verde brilhando a noite toda na extremidade do seu cais.
Daisy tomou o braço de Gatsby, mas ele parecia absorto no que acabara de dizer. Talvez lhe ocorresse que o significado colossal daquela luz se esvaíra para sempre. Comparada à enorme distância que o separava de Daisy, a luz lhe parecera antes muito próxima, quase a ponto de tocá-la. Tão próxima quanto uma estrela da lua. Agora era de novo uma luz verde no cais. Sua coleção de objetos mágicos havia diminuído.
(O Grande Gatsby)
O devaneio finda quando ouço a voz de Daisy (ou melhor, da atriz que a interpreta na mais recente adaptação do livro para os cinemas) perguntar “Gatsby? Which Gatsby?” – Gui sabe imitá-la muito bem. Respondo de imediato: “Dane-se o Gatsby! Eu quero saber onde é que está a Barbara!”. E volto a gritar seu nome: Baaaarbaraaaa!
Minhas ligações não são completadas nem as mensagens de texto enviadas. Whatsapp: nem pensar. Um segurança em nossa rua diz que viu o casal seguir para aquele lado. Cara, eu sou um péssimo amigo.
Baaaarbaraaaa!
Percorro ruas vazias e escuras, algumas novas, algumas irreconhecíveis à noite. Vou até a rodoviária por um caminho e volto por outro, próximo a uma pousada chique. Grito com fervor religioso ao lado desta, por algum motivo – depois descobrirei que outro casal de amigos estava hospedado ali.
Baaaarbaraaaa! Aleex!
O adjetivo “tragicômico” foi criado para essas situações, decerto. Sou a cara da ruína e enrouqueço aos poucos, mas tenho consciência do quão engraçado devo estar e lamento que ninguém possa rir disso em tempo real – apenas Simone e Leandro me ouviram gritar. Não é minha única lamentação: esse céu justifica a experiência toda. Sim, sou um amigo dos piores.
Baaaarbaraaaa!
O nome deixa de fazer sentido e vira um mantra. Pouco antes disso, julguei que meus gritos teriam algo de francês: em algum momento “Bárbara” virou “Barbará” que se transformou em “Barbarrá”. Faz sentido: ela me hospedou em Paris, seu namorado é francês. Continue a gritar, continue a gritar.
Baaaarbaraaaa!
Finalmente, a técnica de reiniciar o celular deu resultado e consegui sinal por tempo suficiente para uma ligação. Estavam dormindo no carro que alugaram, num canto escuro da praça. Aliviado, escolto os dois até a Casa Posfácio.
A música cessou assim que a cerimônia teve início, e agora uma longa salva de palmas subia pela janela, seguida por gritos ocasionais de “Êê — êê — êê”, e finalmente por um estrondo de jazz, dando início ao baile.
(O Grande Gatsby)
Meses depois, a história ainda rende. No casamento de Simone e Leandro, fui apresentado para alguns convidados como o rapaz que os salvou em Paraty. Quando fui ao Rio, alguns amigos me perguntavam onde eu estava hospedado, só para poderem gritar “Baaaarbaraaaa!” depois. Uma famosa cronista ainda se diverte quando, num ato falho, me refiro a ela usando nome e sobrenome. Seu namorado retruca: Vanessa Baaaarbaraaaa!
É uma boa história. Conhecê-la equivale a ter dado uma passadinha na Casa Posfácio em 2014. Se em 2015 você quiser nos visitar, basta dizer a senha e Klift Kloft Still, a porta se abriu.
Até lá.
- A lição é besta, mas demorei para compreendê-la: em 2012, levei um pote com pedaços de bananada que salvou algumas vidas da ressaca; já em 2013, comprei um igual, antecipando os agradecimentos pela manhã, e… ninguém quis chegar perto. Dessa vez vejo o item próximo do caixa e entendo o que Gatsby se recusou a ver. ↩
- Segundo o editor, esse filme é o O homem que copiava de soja. ↩
- Falei um pouco mais sobre eles numa coluna anterior, “Medi uma Flip em abraços”. ↩
- O corretor está implorando para que eu mude a expressão para “forçamento”, mas a língua é líquida e a corruptela “forçação” em breve forçará a barra até ser dicionarizada pelo Houaiss. ↩
- Há alguma possibilidade de que esta memória tenha sido falsificada, misturando-se a outra. ↩
- Em outras palavras: “do camarote quase não dá pra te ver”. ↩
- “She’s a beast. I call her karma.”, já dizia o poeta. ↩
BARBARAAAAAAAAAA!!!
<3 <3 <3
Tuuucaa!! Meu Deus, como você é um contador de histórias incrível! (Comento sempre isso, tenho que ficar inventando maneiras de dizer a mesma coisa.) Espero que você aceite um dia escrever uma biografia. Não que eu imagine chegar a ser o tipo de pessoa que merece uma biografia, mas tenho certeza que, se for você escrevendo, até estar perdido numa cidade estranha parecerá digno de nota.
Abraço!
Tuca, lembrou de nós! Te esperamos esse ano!