No último post, o Bruno Mattos expôs nossa preocupação em relação ao formato e aos objetivos do projeto em meio à pandemia do coronavírus, à quarentena e a todo o caos político e social instaurado. Tivemos ideias para reformular tudo e as compartilhamos com vocês, leitores, para que opinassem a respeito delas. No entanto, devido ao baixo número de respostas, talvez porque há preocupações maiores no momento, e à nossa reavaliação da proposta nova, resolvemos que esse não era o caminho a ser tomado. O Adeus às Traças deve continuar como estava, só que não agora. Talvez depois. Fica para o futuro.

Essa decisão talvez pareça sábia para alguns e errada para outros. Pensamos bastante antes de tomá-la, principalmente baseados no fato de que simplesmente não estamos mais confortáveis com o projeto. Ele não parece de modo algum uma prioridade no momento. Como foi dito no outro post, agora temos que nos preocuparmos uns com os outros e, no caso do mercado de livros, ajudarmos livreiros, editores e autores que serão mais gravemente afetados na pandemia. Apesar disso, acreditamos que esses novos objetivos não se conciliam muito bem com os anteriores. Como estimular que outros comprem de livrarias e editoras se nós mesmos não compramos nada? Não faria muito sentido. Portanto, concluímos que é preciso criar estratégias para incentivar a aquisição e a leitura de livros nesse período e deixar de lado o Adeus às Traças, ao menos por enquanto. Tudo depende, é claro, de quando a pandemia acabará e de quando livreiros, editores e autores estarão um pouco mais protegidos. Enfim, fica para o futuro.

Enquanto isso, acompanhem o Posfácio e façam boas leituras. Nós faremos isso, sempre que possível escrevendo por aqui. Se tiverem gostado do projeto, também aproveitem para contar para gente. Agradecemos a quem nos leu até agora. Até um Adeus às Traças em tempos melhores! E se puderem, fiquem em casa!