
Inferno (Henri Barbusse)
Lembro de ter “ouvido” falar de Henri Barbusse pela primeira vez em algum texto do Gramsci que li no ano passado, se não em engano foi em algum lugar dos Cadernos de cultura. Gramsci até citou uma frase dele, algo […]

Lembro de ter “ouvido” falar de Henri Barbusse pela primeira vez em algum texto do Gramsci que li no ano passado, se não em engano foi em algum lugar dos Cadernos de cultura. Gramsci até citou uma frase dele, algo […]

Antes de analisar o livro Kitchen propriamente, gostaria de ensaiar alguns pressupostos pelos quais procurarei caminhar quando da minha leitura. Acho necessário tal preâmbulo para fixar algumas questões que me guiarão na interpretação do livro, e, como não conheço seu […]
A palavra “robô” é, hoje em dia, parte integrante da cultura popular do mundo inteiro, além de ter sido integrada a uma série de vocabulários técnicos. E eles já até existem, mesmo que ainda bem distantes daquilo que vemos nos […]

Considerando-se que a Rússia é um país de enormes dimensões, espalhado por dois continentes, não deixa de ser uma grande injustiça que a teoria literária limite o estudo da produção russa a três nomes: Dostoiévski, Tchekhov e Tolstói. Em termos comparativos, seria como resumir […]

Depois de ter experimentado o sarcasmo ácido de Saramago em relação ao cristianismo em Ensaio sobre a cegueira e Memorial do convento – ainda que de forma relativamente velada – imaginei que Caim, romance publicado em 2009, com sua referência […]

Há muitos escritos (relatos, livros, anotações, artigos, ensaios etc.) que possuem valor histórico e alta expressividade não porque são “estudos definitivos” – nenhum é, na verdade – sobre um tema ou porque abarcam uma quantidade ampla de informações e questões, […]

Leonard Cohen é poeta. É um poeta estupendo e quase alienígena, é um compositor extraordinário – há quem diga que uma coisa não existe sem a outra, mas não entremos nessa discussão agora – que compôs músicas como Suzanne e […]

Philip K. Dick era um nome completamente desconhecido para mim até o mês passado. Confesso que nunca me interessei por ficção científica, nem mesmo no cinema (lembro vagamente que caí no sono em Minority Report depois de terminar de comer […]

Leia a primeira, segunda e terceira parte de Duas peças de Machado de Assis. (IV) Da epístola a Quintino Bocaiúva, enviando-lhe alguns exemplares de umas comédias suas para avaliação, é interessante que citemos os trechos mais citados: Se a minha […]

Leia a primeira e a segunda parte de Duas peças de Machado de Assis. (III) A peça Tu, só tu, puro amor foi escrita em comemoração ao tricentenário de Camões, cujo monumento mais conhecido das comemorações é o da Estátua […]

Leia a primeira parte de Duas Peças de Machado de Assis. Comecemos por 4: as mulheres são apenas citadas e referidas no decorrer da peça, ainda que sejam o motivo principal e o instrumento da engrenagem de funcionamento dela (o […]
Alguns livros são realmente difíceis de encaixar em alguma categoria. Não que isso seja estritamente necessário, mas às vezes – como na hora de organizar as estantes de uma livraria ou biblioteca, ou de criar tags para uma resenha – […]